Larissa Azevedo fala sobre mulheres no mercado editorial.
A #SemanaDasMinas continua a todo vapor e durante todo o mês de março, toda quinta-feira vou trazer pra vocês uma entrevista exclusiva, com autoras nacionais, fortes e determinadas.
São mulheres que buscam o seu espaço no mercado editorial e que cada uma com seu gênero literário diferente traz para nós, uma visão diferente do que é ser escritora.
A proposta dessas entrevistas era unir todas as autoras e fazer um post único, mas eu recebi repostas tão lindas, histórias tão verdadeiras, que não pude compilar tudo num só post, elas merecem serem destaque.
A primeira autora é a Lari Azevedo que é blogueira, designer e escritora, teve livros publicados pela editora Única juntamente com o Guilherme Cepeda, a Série Minha Vida. A Lari é parceira do blog e você pode conhecer sobre o Minha Vida dava uma Série, aqui.
Atualmente ela lançou um e-book pela Amazon, o Felicidade Invisível, num precinho bem acessível, caso você queira comprar (aqui) ou tentar sua sorte e participar do sorteio dele (aqui).
Fiz algumas perguntas a Lari, com relação a ela ser tão jovem e ter publicado um livro em uma editora ao lado de homem, vamos conferir?
1 . Como foi pra você publicar um livro num meio que é, em sua maioria, masculino?
Eu fui muito bem acolhida. Tanto pelos leitores quanto pelas editoras. Isso me deixa muito feliz, pois é sinal que estou caminhando pela direção correta. <3
2. Acha que o mundo editorial desvaloriza as autoras?
Acho que passamos da época que isso acontecia, vejo muita mudança nesse sentido. Tenho notado muita equidade em publicações. Mas a dificuldade tem sido difícil para todos os lados. Tenho muitos amigos homens que não conseguem publicar seus livros.
O Problema está no editorial em sí. Por questão de segurança, as editoras preferem apostar em livros que deram certo no exterior.
Elas tem buscado livros que vendam, não acredito que estejam olhando para o gênero do autor.
3. Já vivenciou algum preconceito por ser mulher no meio editorial?
Já que você publicou um livro com um homem, rolou alguma vez algum tipo de desvalorização?
Nunca presenciei. Talvez por estar a pouco tempo no mercado. Mas, como disse acima, o modo como as editores enxergam os escritores mudou muito. O Gui, desde que nos conhecemos, somos muito amigos. Nos tratamos como iguais e somos tratados dessa mesma forma. Espero que não seja sorte, mas sou muito grata por isso.
Espero que tenham gostado de conhecer a autora, e caso queiram acompanha-la ou mandar um recadinho, é só visitar o Facebook, Twitter ou Instagram.
Fiquem ligados que semana que vem vamos conhecer uma autora que aborda a literatura juvenil e possui temas polêmicos como distúrbios alimentares.
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2 comentários
Ai, que linda ❤
ResponderExcluirApaixonada nessa entrevista. Penso eu que ela deu uma sorte em não ter sofrido preconceito algum. Eu vejo muitos por ai, tantos com livros e editorias. Mas é claro, realmente isso tem acontecido bem menos. Principalmente no mundo literário. Isso não pode acontecer aqui. Temos que ter a mente aberta ❤
Não é mulher?! Mas pelas entrevistas que fiz, a maioria delas não sofreu preconceito não. Acho que o mercado tá abrindo os olhos.
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